sábado, 25 de outubro de 2025

por onde andará macunaíma?

             Itabapoana

       pedra pássaro poema


era uma vez um mangue 

e por onde andará Macunaíma?

na sua carne

no seu sangue

 na medula no seu osso

será que ainda existe

 algum vestígio de Macunaíma

 na veia do seu pescoço?


 tá no canto das sereias

tá no rabo da arraia

nos becos nas favelas

 na usina sapucaia?

na  teoria dos mistérios

 dos impérios dos passados

 nas covas dos cemitérios

desse brasil desossado?

 

macunaíma não me engana

bebeu água do paraíba

nos porões dos satanazes

está nos corpos incinerados

 na usina de cambaíba

 em campos dos goytacazes

 macunaíma não me engana

 está nas carcaças desovadas

na praia de manguinhos 

em são   francisco do Itabapoana

 

macunaíma não me engana

viveu na contra mão

foi assassinado na chacina

da penha

e no complexo do alemão

 

Artur Gomes

Poema d o livro Itabapoana Pedra Pássaro Poema

Litteralux – 2025

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caminho dos goytacazes

 

vou me embranhar por aí nas trilhas de Anchieta para ver se encontro goytacazes pelo Vale do Paraíba. Macunaíma vai na bagagem. Quando chegar em Taubaté, toamos uma uma pinga dobramos a esquerda e mergulhamos em Ubatuba e São Luis do Paraitinga. Não pense lady senhora que desviei do assunto, é que Tarcila Baudelérica das mata de piracicaba descobriu que Serafim Ponte Grande conheceu o bando das traquinagens, e sem nenhuma sagaranagem e sem demora, também se decidiu e vai junto.

 

Artur Kabrunco

Por Onde Andará Macunaíma?

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 Mutações em Pré-Juízo

 

corri pelos fundos por cima dos muros

na minha escuridão vaguei proibido

quebrei a cruz levei o cristo

não via luz por causa disto

transpus a porta entrei tremulante

no chão enfestado de heróis e monumentos

descobri os portos recobri os ossos

revistei os corpos encontrei os mortos

 

um urubu me testemunha um outro louco me acompanha

o túmulo da minha alcunha e cúmulo se me apanham

debaixo dos girassóis de cara nesse lugar

nas trevas dos caracóis a luz fosca do luar

com a cruz que carreguei sem ninguém para impedir

a cruz santa que quebrei sem ninguém a proibir...

 

e o meu todo mente e sangue para mim desconhecidos

antepassado dom meu dono, me deu sono me deu medo

e então movido por instinto quebrei os olhos para o mar

cravei as patas  no silêncio recomecei a caminhar

 

quebrei a cruz levei o cristo que comigo se afastou

deixando só no meu deserto o velho pé de inspiração

passei a porta de retorno ao débil mundo que saíra

e vi por trás das minhas costas

os olhos grande que me espreitam

me cobrando do pecado me cobrindo de pesar

não me espreite dona morte a senhora vai cansar

 

quebrei a cruz levei o cristo

iluminei o chão/caminho

agora então por causa disto

um urubu me testemunha

um outro louco me acompanha

ao túmulo da minha alcunha

a cova da minha entranha

 

Artur Gomes

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A Biografia De Um Poeta Absurdo

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Balbúrdia PoÉtica

produção Cine.Vídeo

 hoje 25/10 - 2025

a partir das 12h

nas ruínas de Campos dos Goytacazes

 

Jura Secreta 13

o tecido do amor já esgarçamos
em quantos outubros nos gozamos
agora que palavro itaocaras
e persigo outras ilhas na carne crua d teu corpo
amanheço alfabetos grafitemas
quantas marés endoidecemos
e aramaico permaneço doido e lírico
em tudo mais que me negasse
flor de cactos flor de lótus flor de lírios
ou mesmo sexo sendo flor ou faca fosse
hilda hilst em tudo mais que me amasse
ardendo em nós flechas de fogo se existisse
salgado mar pulsando em nós
e olga risse por onde quer que eu te cantasse ou amavisse

Artur Gomes

poema do livro

Juras Secretas – 2018

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quarta-feira, 22 de outubro de 2025

antropofagicamente

Mocidade Independente

              De Padre Olivácio

para Sady Bianchin e Marcela Giannini

 

está nascendo a mo/cidade

onde?

mar i cá

vou desfilar com ela

abro a janela para o ponta negra

esse canal atlântico

no meu modo quântico

pra dizer bom dia

na prova dos nove meu samba é alegria

junto ao  Glauber Rocha no Studio sete

esse  Festival promete um vendaval

de poesia

na univer/cidade vou fazer um  carnaval

revisitar Darcy Ribeiro no cinema Henfil

a utopia é um presente e tanto

de um presidente e um prefeito

pelo direito santo de ter  arte/cultura

pão para o   povo se alimentar

com flores/sem arte sem fuzil

Charles Baudelaire já anteviu

o samba/enredo e exorcizou meus medos quando escreveu Flores do Mal

minha  flor delírio brotou  no matogrosso

já comemos osso no lixo do canil

mas revertemos o jogo

nas cartas do baralho

anistia é o caralho

e minha escola de samba agora

          vai ser chamar Brasilllllllllllllll...!



pindamonhangaba

 

lugar onde se fazem anzóis

e o rio faz a curva

em tupi-guarani

na minha língua bem-te-vi

guaratinguetá sempre será

reunião de garças brancas

voando em direção ao mar

pedra no meio do  caminho

não há de ser quero viver

amanhecer no que virá

 

Artur Gomes 

Obs.: Pindamonhangaba é um município no Vale do Paraíba, no estado de São Paulo, conhecido por seu significado em tupi como "lugar onde se fazem anzóis". A cidade é um importante polo de reciclagem de alumínio, além de ter um rico setor industrial e histórico, com atrações como parques, o Bosque da Princesa e o Museu Histórico e Pedagógico D. Pedro & Dona Leopoldina. 

 *

Guaratinguetá é um destino turístico conhecido por sua rica história, religiosidade e belezas naturais. Como cidade histórica, oferece pontos turísticos como a casa e o memorial de Frei Galvão, o Museu Conselheiro Rodrigues Alves e a Catedral de Santo Antônio. Além disso, está próxima à Serra da Mantiqueira, com bairros rurais como o Gomeral e Pedrinhas, que possuem cachoeiras e trilhas para quem busca contato com a natureza. 

*

Guaratinguetá colonial e sua influência africana.

Infelizmente a rica contribuição e influência cultural africana em nossa região ocorreu por meio da escravização. Porém suas marcas deixaram e até hoje evidenciam as características da construção da identidade cultural.

Como um exemplo cultural é a nossa culinária, segundo Maia (2010) de quitutes como as cocadas, quindins, pé de moleque, paçocas, quibebe, cuscuz, angus, mingaus, melados e o furrundum (doce de cidra preparado com melado e temperado com gengibre).

Não somente isso, como a construção dos nossos hábitos, relações sociais, mentalidade coletiva, etc.

No aspecto arquitetônico em 1726, foi erguida uma capela dedicada à Nossa Senhora do Rosário devoção dos escravizados e em 1757 foi criada a Irmandade de São Benedito tão comemorado até os dias atuais.

A capela Nossa Senhora do Rosário dos pretos de Guaratinguetá situava na atual praça e com o passar dos anos deixou de ter a importância social e religioso após a abolição da escravatura e colocada à venda com o consentimento das autoridades religiosas e por particulares foi demolida em 1935.

Temos também manifestações ricas no aspecto cultural e religiosa como a Umbanda e o Candomblé destacando os bairros Alto das Almas, Tamandaré e outros locais da zona rural as diversas danças: os moçambiques, as congadas e o jongo.

Referência: MAIA E MAIA, Tom e Thereza Regina de Camargo. Guaratinguetá, ontem e hoje. Noovha América. São Paulo. 2010.
Litografia: Festa de Nossa Senhora do Rosário, 1835 de Joahnn Moritz Rugendas


Drummundana Itabirina

 

por ode andará Macunaíma

na esquina na piscina

dentro do carro

a 100 por hora meu amor

do apartamento selvagem

nos tráficos utópicos

de Sady Bianchin

ou simplesmente mora

do outro lado da selva

amazônica

atlântico pulsar

enquanto quântica

selvageria roçando em mim

sílaba tônica

e a poesia saindo da  língua

de algum anjo serafim

 

Rúbia Querubim

Por Onde Andará Macunaíma?

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canibal tupiniquim

 

rocei a língua

nos dentes da vampira

antes que piracicaba

os dentes cravei no pescoço

em mariana

a sorocabana curuminha

que sangrei no zepelin

 chico pensou fosse geni

genipapo no olho do cego

é tangerina

virgindade entre as coxas da menina

com um beijo a gente faz

um trampolim

 

Irina Severina

Vampiro Goytacá Canibal Tupiniquim

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 Subversiva 1


E u não sou santa
a vida é bruta
e vou a luta
uma quadrilha
de filhos da puta
tomou o Planalto de assalto
o lugar deles é a lata de lixo
de onde nunca deveriam ter saído

vamos enxotar essa putada
varrer do mapa esses canalhas
nem que seja a golpe de gilete
a fios de navalhas
se é esse jeito ou única saída
subverter a ordem
acelerar o ritmo da libertação

a Arte é arma
e não temos tempo
de Temer a morte
Arte é intervenção da massa
armemos o povo
para o povo entender
e aprender a Ocupar
Democracia é palavra gasta

“a arte existe
porque a vida não basta”

se a massa está inerte
vamos fermentá-la
vamos fomentá-la
com fermento do biscoito fino
antes do anoitecer

“quem sabe faz a hora
não espera acontecer”

vamos a hora é essa
eu tenho pressa
não temos tempo pra espera
o trem das onze está partindo
e quem perder já era

Gigi Mocidade

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Amanhã meu corpo dói

 

se não é de danças e de bênçãos

que eu o cubro

Amanhã as ondas devolvem

o que sem sentir com o dentro

eu mergulhei

Amanhã o coração regurgita

onde eu pisei

sem caber todo o meu ser

 

                           Clara Baccarin

Amavisse

Como se te perdesse, assim te quero.
Como se não te visse (favas douradas
Sob um amarelo) assim te apreendo brusco
Inamovível, e te respiro inteiro

Um arco-íris de ar em águas profundas.

Como se tudo o mais me permitisses,
A mim me fotografo nuns portões de ferro
Ocres, altos, e eu mesma diluída e mínima
No dissoluto de toda despedida.

Como se te perdesse nos trens, nas estações
Ou contornando um círculo de águas
Removente ave, assim te somo a mim:
De redes e de anseios inundada.

                                            Hida Hilst

a tarde arde como gengibre na carne da boca faz tempo não pedalo pelo litoral com a língua alvoroçada na espuma das marés em guaxindiba sempre encontro motivo para os dentes lábios e dedos carne de caranguejo no meio do beijo tem uma mulher de Itaocara passeando por aqui saudades da minha amiga de Recife e da sua filha em Rio das Ostras onde vaza sob meus pés o poema inacabado agora me vens de Salvador todo desejo toda fúria incontrolável como cavalo selvagem que se desprendeu da cela.


Artur Gomes

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um dia desses
quero ser Sérgio Sampaio
porque hoje tô de bode
na cabeça um para raio
tô comigo ninguém pode
soltando bichos no porão
tô faísca tô kabrunco
tô um relâmpago lamparão

Federika Lispector

DialÉtica
para Federico Baudelaire Lys Cabral e Federika Lispector

um dia desses
não quero ser Paulo Leminski
nem dançar como Nijinski
ou escrever feito Pessoa
numa boa

quero voltar a Curitiba
e sair da pindaíba
escancarar o Beleléu
quero ouvir Carlos Careqa
esse - Filho de Ninguém
e botar fogo no céu
onde o anjo diz: Amém!

quero ser o Nego Dito
ou será o Benedito
do Itamar da Assumpção

um dia desses
quero ser um João Gilberto
e quem sabe Caetano
pra cantar em Salvador
quero ser um Pai de Santo
fazer de Lys a minha flor

um dia desses
quero ser um Celso Borges
quero ser um Cláudio Willer
quero ser Eliakin
um Ademir Assunção
quero ser sempre Plural
estar sempre em profusão

um dia desses
quero ser Zeca Baleiro
pra dançar Boi no Terreiro
com Salgado Maranhão

Artur Gomes

www.fulinaimagens.blogspot.com

  osso duro de roer

o meu corpo não é só
carne
pele
pelo
osso

no meu corpo
tem buracos
de entradas e saídas

para o que é preciso sair
e para o que é preciso entrar

Federika Lispector

 santíssima


sou filha
de uma santíssima trindade
pai
filha
espírito santo

no corpo sou carne/barro
no sangue veracidade
tenho um fogo que não se apaga
nem por Oswald de Andrade

Gigi Mocidade
 - Rainha da Bateria da Mocidade Independente de Padre Olivácio - A Escola de Samba Oculta no Inconsciente Coletivo

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     vou te roubar num poema -
     doce incesto -

     eu sei mesmo que não presto.

o que existe por trás da poesia

- língua de sal lambendo a pele
do amor a flor da pele -

na solidão de cada dia 

   pound anas

quero uma luz que me faça ver
na ana o que não é clara
e na clara o que não é gema
quero o poema da palavra escrita
maldita a dor de ainda ser poeta
quero a concreta carne da disputa
a bendita flecha do desejo
almejo o que não é seguro
o passo colocado em risco
a lâmina o abismo o cadafalso
quero uma luz que me faça ver
no escuro o que ainda não é claro
quando me deparo com a coisa
busco sempre entender o que ela é
as vezes é um mar tão profundo
que assim mesmo mergulho
mesmo sabendo que não vai dar pé.

 Magnífico poema de Maria Teresa Horta que me chega nesta manhã via minha querida amiga e inter/locutora La Bohéme para romper todos os sóis e seus silêncios. e essa imagem instigante me leva também a este poema do meu querido Artur Gomes


a face oculta da maçã
duas partes que se abrem pêssegos
campos de girassóis teus pelos
alvoroçados sob o sol de Amisterdã
enquanto isso em teus mamilos penso
o que ainda não comi desta maçã

Há sons que não se sentem... tantos silêncios que nos falam, e tão poucos os que ouvimos... Em silêncio, as mentes fluem nos "Silêncios de silex...", viajam nos "Silêncios de vento..." e visualizam na imagética dos "gemidos nas camas, As ancas, O sabor..."

OS SILÊNCIOS DA FALA

São tantos
os silêncios da fala

De sede
De saliva
De suor

Silêncios de silex
no corpo do silêncio

Silêncios de vento
de mar
e de torpor

De amor

Depois, há as jarras
com rosas de silêncio

Os gemidos
nas camas

As ancas
O sabor

O silêncio que posto
em cima do silêncio
usurpa do silêncio o seu magro labor

Maria Teresa Horta
Photography by Mariah
_________________________
Ahhhhhh, então, olho e torno a olhar e...olho outra vez... e vejo que, não é por acaso que a maçã é um ícone do pecado!... Espetacular. Tudo incluso, poema lindo e de uma malícia intrigante...

 

Rúbia Querubim

https://arturfulinaima.blogspot.com/

     antropofagicamente


comerás da minha pa/lavra/carne
mastigarás todos nervos/músculos
e matarás tua fome
esse desejo não tem nome
e me consome esta vontade
de ser devorada de verdade
pelos teus dentes de sede
pelos teus dedos de seda
pelos teus poros na rede
sem que até mesmo percebas
se o que tu comes é saudade


com um prazer de fera

e um punhal de amante

na cachoeira da fumaça

do espírito santo

se me quiser

dentro esse  espelho lua

eu canto tua carne viva

            em minha pele crua

      Artur Gomes – minibio

É poeta. ator. produtor cultural e vídeo maker.

 Em 2023, criou o projeto Campos VeraCidade  para a Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima onde atualmente atua na coordenação de cultura  em Campos dos Goytacazes-RJ. 

 

Livros Publicados:

Um Instante No Meu Cérebro(1973),

Mutações Em Pré-Juízo(1975),

 Além Da Mesa Posta(1977),

 Jesus Cristo Cortador de Cana(1979),

Boi-Pintadinho(1980-1981),

                       Suor & Cio(1985),

                   Couro Cru & Carne Viva(1987),

20 Poemas Com Gosto de JardiNÓpolis & Uma Canção Com Sabor De Campos(1990),

Conkretude Versus ConkrEreções(1994),

 BraziLírica Pereira : A Traição das Metáforas(2000), 

     SagaraNAens Fulinaímicas(2015),
   Juras Secretas(2018)

https://braziliricapereira.blogspot.com/

Pátria A(r)mada(2019),

     O Poeta Enquanto Coisa(2020)

https://fulinaimacarnavalhagumes.blogspot.com/

Pátria A(r)mada, 2ª Edição revista e ampliada(2022), prêmio Oswald de Andrade – UBE-Rio – 2020

https://arturfulinaima.blogspot.com/


O Homem Com A Flor Na Boca(2023)

https://arturgumesfulinaima.blogspot.com/

Itabapoana Pedra Pássaro Poema – (2025)

https://coletivomacunaimadecultura.blogspot.com/

 


Tem inéditos:

Drummundana Itabirina : Por Onde Andará Macunaíma?

https://uilconpereira.blogspot.com/

Vampiro Goytacá Canibal Tupiniquim

https://fulinaimacentrodearte.blogspot.com/

A Biografia de Um Poeta Absurdo

https://fulinaimargem.blogspot.com/

De 1975 a 2002 coor­denou a Oficina de Artes Cênicas da ETFC – CEFET-Campos – no IFF Instituto Federal Fluminense.

 Em 1993, criou o proje­to Mostra Visual de Poesia Brasileira, Mário de Andrade – 100 Anos, realizado pelo SESC-SP.

Em 1995, criou o projeto Reta­lhos Imortais do SerAfim – Oswald de Andrade Nada Sabia de Mim – realizado pelo SESC-SP.

De 1996 a 2016, coordenou o Departamento de Audiovisual do Proyecto Sur Brasil – Bento Gonçalves-RS – realizando Mostras Cine.Vídeo na programa­ção do Congressso Brasileiro de Poesia.

 Em 1999,  criou o FestCampos de Poesia Falada, projeto que é realizado até 2022 pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.

 Em 2005 foi um dos poetas integrantes do projeto Poesia Na Idade Mídia – Outros Bárbaros – criado pelo poeta Ademir Assunção e realizado pelo Itaú Cultural São Paulo .

De 2014 a 2016, dirigiu Curso de Artes Cênicas no SESC – Campos. Em 2018 e 2019, o autor lecionou no Curso Livre de Tetro da Fun­dação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.

Em 2018, participou como convidado do I Festival Transepoéticas no Museu Na­cional de Brasília-DF.

 Em 2021, realizou curadoria  do 1º Festival Cine Vídeo de Poesia Falada que é realizado na página Studio Fuli­naíma Produção Audiovisual no Facebook

Em 2019 criou o projeto Balbúrdia PoÉtica, com duas edições realizadas na Taberna de Laura, em Copacabana – Rio de Janeiro, no Bar do Ernesto na Lapa – Rio de Janeiro, na Patuscada Livraria Café e Bar em São Paulo-SP, na Academia Campista de Letras, na Usina4 Casa das Artes em Cabo Frio-RJ com a participação de  diversos poetas convidados. No próximo dia 14 de junho a Balbúrdia PoÉtica em sua 9ª Edição será realizada no Café Literário da 12ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes-RJ, e no dia 12 de julho será realizada em sua 10ª Edição na Casa da Palavra em Santo André-SP

Em 2022, integrou a Mostra Bossa Criativa, Arte de Toda Gente, realizada pela FUNARTE-Rio. Foi também curador da Mostra Cine e Ví­deo de Poesia Falada realizada pelo SESC Piracicaba.

Realizou 7 edições do projeto Geleia Geral – Semana de 22 – 100 Anos Depois, na Santa Paciência Casa Criativa em Campos dos Goytacazes-RJ.

Em 2023 realizou 8 edições do Sarau Multilinguagens no Museu Histórico de Campos, no Teatro de Bolso, no Jardim do Liceu e no Palácio da Cultura em Campos dos Goytacazes-RJ.

Em 2024  em parceria com Tchello  d`Barros e Luis Turiba realizou  a Balbúrdia Poética 3 – Torquato Leminski a + de 80 a ser realizada no dia 24 de Abril no Bar do Ernesto – Lapa – Rio de Janeiro.

No dia 3 de outubro de 2024 foi eleito para a Academia Campista de Letras.  


Artur Gomes

Fulinaíma MultiProjetos

fulinaima@gmail.com

22 99815-1268 – whatsapp

@fulinaima @artur.gumes - instagram

Tecidos Sobre a Terra - e os toques de Irina Serafina

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