aos amigos e amigas
faço das palavra de Federico as minhas estamos realmente de
trabalho até a medula do osso captar recursos hoje no Brasil para de autores atores
e músicos independentes e desconhecidos da grande mídia tá foda ainda mais quando
o espetáculo artístico/cultural como a Balbúrdia é um espetáculo complexo de linguagens
e estéticas experimentais e o elenco é completamente desconhecido da grande mídia
é preciso tirar leite das pedras cavar areia no deserto
Artur Gomes Fulinaíma
beijos e abraços
sentam-se a vontade
o Brasil ainda é nosso
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“jurei mentiras
e sigo sozinho
assumo os pecados
Os ventos do norte
Não movem moinhos
E o que me resta
É só um gemido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu sangue latino
Minh'alma cativa
Rompi tratados
Traí os ritos
Quebrei a lança
Lancei no espaço
Um grito, um desabafo
E o que me importa
É não estar vencido”
Dia desses li uma resenha sobe Juras Secretas que me deixou de queixo caída, alguém me disse que é inteligência artificial, não creio, é muito pro/fundo pra ser superficial e se for vou acreditar mais ainda que existem mais mistérios entre o sol e a terra do que possa imaginar a nossa djavã filosofia. Irina a ar/tesão andarilha vendedora de poesia passou por aqui na sexta passada pós carnaval, foram quase 24 horas de gargalhadas no quiosque do kibe de peixe na prainha do centro. Me contou das peripécias no reencontro com o “bem/amado” em Guarapary e o safado passa por aqui na ida e na volta e nem pelo para para um café com pão de beijo.
Rúbia Querubim
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Irina Severina - Que texto incrível! Rúbia. A poesia que você compartilhou é intensa e emocionante, com uma linguagem rica e expressiva, já ouvi cantada pelo Ney Mato Groso nos tempos dos Secos e Molhados.
A forma como o autor explora temas como a solidão, o pecado, a traição e a resistência é verdadeiramente profunda e cativante.
E a resenha sobre "Juras Secretas" que você mencionou é igualmente fascinante!
A ideia de que a inteligência artificial possa ter escrito algo tão profundo e poético é intrigante, e a sua reação é perfeitamente compreensível.
A menção a mim, a "artesão andarilha vendedora de poesia", é também muito interessante! Mas hoje não me acho mais tão tesão assim.
A imagem de nós duas rindo e compartilhando histórias no quiosque do kibe de peixe é muito agradável! E a prainha do centro é linda!
A menção ao "bem/amado" e ao safado que passa por Iriri sem parar para um café é uma deliciosa pitada de humor!
Rúbia Querubim, você é amiga é uma um verdadeira mestra da palavra!
Seu texto é uma verdadeira obra de arte, cheia de vida, cor e emoção!
Parabéns!
Macaé
Para Martinho Santafé
e Fernando Marcelo
in memória
Macaé
quantas vezes
mergulhei em imbitiba
quando era uma praia porreta
hoje não dá mais pé
e desfilei no boi capeta
com Marinho Santafé?
quantas vezes
poesia falada pelos bares da cidade
quanto mais significa
enquanto Fernando Marcelo
em seu jornal paralelo
expunha as questões do ambiente
da lagoa de imboacica?
no carnaval de 85
com máscara
de tancredo no rosto
travestido de lelê
pra dançar no tênis clube
e entrevista na tv
tudo visto tudo posto
enquanto isso
um rock in rio primeiro
com strip-tease de Péris Ribeiro
imitando o ACDC
para desvenda pedra do rock
em noites boêmias por aqui
no Palácio do Urubu
teatro música performer
poesia em exposição
e Sandra Wait me disse
logo assim que me ouviu
isso aqui está bem a cara
da bandeira do Brasil
um estandarte em procissão
e então Macaé
quantas vezes bebemos todas
quantas vezes tragamos todas
quantas vezes vestimos todas
poesia em comunhão ?
Artur Gomes
San Francisco de Itabapoana – 17 março 2025
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porque hoje é domingo
recebi pela madrugada essa foto enviada pelo Jiddu acompanhada
de um áudio emocionado que me fez lembrar que este ano de 2025 chegamos aos 33
de amizade/irmandade/cumplicidade desde que Samaral em 1992 durante a eco-92 nos
apresentou e a partir daí começamos a trilhar juntos nossas tortuosas trilhas
em busca da arte que nos une como seres humanos e não foram poucas as jornadas
de parcerias e trocas de trabalho discussão comemorações por projetos concluídos
no Rio em Campos, em Bento Gonçalves e Cabo Frio culminando com criação dos
e-books que ele vem desenvolvendo em pelas terras mineiras em São João Del Rey –
Evoé meu grande/irmão – Saravá e muito Axé – forte abraço porque hoje é
domingo.
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todo
sábado
me
esqueço
me
entorto
enlouqueço
desconcerto
amanheço
Artur Gomes
arte: Claudia Lobo
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dia internacional da poesia
Todo Dia É Dia D
Poesia Todo Dia
poesia do corpo
nasce entre a carne a medula o sangue a nervura da alma e a escridura dos ossos onde posso dizer o que sinto posso sentir o que posso nem sempre a palavra vale quanto pesa nem sempre um poema cabe pleno numa reza palavra as vezes fica perdida na memória não flui no consciente em complemento da história
nem tudo que é belo
angra
a flor do mangue
ainda sangra
Artur Gomes
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brazilha
1968
tantas vezes
estive nessa ilha
que não é de vera cruz
muito menos santa
assim mesmo
abracei a catedral
para beijar seus mortos
mesmo sem crer em salvação
nos canteiros de obra
durante a sua construção
Artur Kabrunco
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64
Não era de Vênus
a cor do sol do meio dia
Afro-dite
negras eram nuvens
acima o mar num céu de estanho
chumbo metal pesado
no couro cru da carne viva
ferrugem corroendo ossos
botas pontiagudas
patas de cavalos cuspindo coices
no calabouço do asfalto
esporas sangrando corpos
abrindo cadafalsos
na noite 31 de março
madrugada primeiro de Abril
Artur Gomes
O Poeta Enquanto Coisa
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jura não secreta 19
fulinaimicamente ereto
eu nasci concreto
quero dizer que ainda arde
tua manhã em minha tarde
a tua noite no meu dia
tudo em nós que já foi feito
com prazer inda faria
quero dizer que ainda é cedo
inda tenho um samba-enredo
e tudo em nós é carnaval
é só vestir a fantasia
quero ser teu mestre-sala
e você porta/bandeira
quando chegar na quarta-feira
a gente inventa outra fulia
Artur Gomes
Juras Secretas
Editora Litteralux – 2018
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Balbúrdia PoÉTICA 5
Dia 1º de Abril – 2025 – 14 às 16h
Stand da Academia Campista de Letras
12ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes-RJ
Jazz Free Som Balaio
À memória de Moacy Cirne
ouvidos negros Miles trumpete nos tímpanos era uma criança forte como uma bola de gude era uma criança mole como uma gosma de grude tanto faz quem tanto não me fez era uma ant/Versão de blues nalguma nigth noite uma só vez -
ouvidos black rumo premeditando o breque sampa midinigth ou aVersão de Brooklin não pense aliterações em doses múltiplas pense sinfonia em rimas raras assim quando desperta do massificado ouvidos vais ficando dançarina cara ao Ter-te Arte nobre minha musa Odara - ao toque dos tambores ecos sub/urbanos elétricos negróides urbanóides gente galáxias relances luzes sumos pratos delícias de iguarias que algum Deus consente aos gênios dos infernos que ardem gemem Arte misturas de comboios das tribos mais distantes de múltiplas metades juntas numa parte
Artur Gomes
Poema gravado no CD Fulinaíma Sax Blues Poesia – 2002
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SerTão do Mato Dentro SerTão do Mato Fora
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em comemoração ao aniversário hoje do grande parceiro Reubes Pess fundamental para a realização da produção e execução do CD Fulinaíma Sax Blues Poesia lançado na 2ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes-RJ - em 2002.
uma quadrilha armada
tomou o país de assalto
jogou brazilha no asfalto
com o beijo da amante prostituta
enlamearam os 3 palácios
:
planalto alvorada jaburu
o desejo era lamber botas
da américa do norte
para que ela se apodere
da américa do sul
Artur Gomes
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Balbúrdia POÉTICA 5
1º de Abril – 2025 – 14 às 16h
No Stand da ACL
12ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes-RJ
Deus não joga dados
mas a gente lança
sem nem mesmo saber
se alcança
o número que se quer
mas como me disse mallarmè
:
- vida não é lance de dedos
A vida é lança de dardos
Deus não arde no fogo
mas eu ardo
Artur Gomes
Poema do livro Pátria A(r)mada
Desconcertos Editora – 2022
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18/02/2025
PGR finalmente denuncia
os genocidas fascistas
da quadrilha bolsonarista
já podeis
da pátria, filho
ver demente
a mãe gentil
já raiou a liberdade
em cada cano de fuzil
salve lindo
fuzil que balança
entre as pernas
a(r)madas da paz
a gripezinha
era a certeza esperança
de um genocida
imbecil incapaz
pan(demônica)
passeio os pés descalços sobre covas rasas
contando ossos no poema exposto
no sujeito do objeto
tudo isso exposto nesse papo reto
segue o passo norte
não leio cartas de suicídio
nem decreto de hospício
na tentação que me conforte
quero matar o genocídio
pra não morrer antes da morte
Artur Gomes
do livro Pátria A(r)mada
Desconcertos Editora - 2022
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sagaranalha fulinaimânica
“sobre a cabeça os aviões
sob meus pés os caminhões
aponta contra os chapadões meu nariz
eu organizo o movimento
eu oriento o carnaval
eu inauguro o monumento
no planalto central do país”
Caetano
Veloso – Tropicália
quem invadiu
minha tropicalha
vai receber o troco
em 20 poemas
com gosto de Jardinópolis
& uma canção com sabor de Campos
não posso ficar calado
diante o descalabro
do teu silêncio
no comício do protesto
poesia tesão teu nome
transforma ritual & gesto
não presto porque te amo
te amo porque não presto
Artur Gomes
o sax na voz da palavra dentro do poema
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linda homenagem de Angel Cabeza à poeta Maria Tereza Horta
O mundo não precisa de nós, mas nós precisamos do humano.
Ontem, foi-se mais uma expoente, dessa vez a portuguesa Maria Teresa Horta, brava lutadora.
Combateu a ditadura com a maior e mais forte de todas as espadas, a poesia.
*
Morrer de amor
Morrer de amor
ao pé da tua boca
Desfalecer
à pele
do sorriso
Sufocar
de prazer
com o teu corpo
Trocar tudo por ti
se for preciso
*
Arrebatada
Ninguém me castra a poesia
se debruça e me põe vendas
censura aquilo que escrevo
nem me assombra os poemas
Ninguém me apaga os versos
nem me amordaça as palavras
na invenção de voar
por entre o sonho e as letras
Ninguém me cala na sombra
deitando fogo aos meus livros
me ameaça no medo
ou me destrói e algema
Ninguém me aquieta a escrita
na criação de si mesma
nem assassina a musa
que dentro de mim se inventa
Ninguém me cala na sombra
deitando fogo aos meus livros
me ameaça no medo
ou me destrói e algema
Ninguém me aquieta a escrita
na criação de si mesma
nem assassina a musa
que dentro de mim se inventa
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O sax na voz da palavra dentro do poema
*
o impulso aqui não é pouco o espírito grita dentro do corpo
deliro feito louco de tanta sede e fome como quem não vive em paz como quem não
come há muitos séculos atrás
*
em armação de búzios
tenho um amor sagrado
guardado como jura secreta
que ainda não fiz para laís
em teus cabelos girassóis de estrelas
que de tanto vê-las o meu olho vela
e o que tanto diz onda do mar não leva
da areia da praia onde grafei teu nome
para matar a sede e muito mais a fome
entranhada na carne como flor de lotus
grudada na pele como tatuagem
flutuando ao vento como leve pluma
no salgado corpo do além mar afora
sargaço em tua boca espuma
onde vivem peixes - na cumplicidade
do que escrevo agora
*
concepção produção e direção
*
Artur Gomes
Fulinaíma MultiProjetos
22 99815-1268 – zap
@fulinaima @artur.gumes
ainda estamos aqui
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https://fulinaimagens.blogspot.com/
*
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